Os protocolos de indução de lactação mimetizam a fisiologia do terço final da gestação. O processo de lactação depende de fatores endócrinos e exócrinos, formando um sistema complexo. A indução artificial da lactação é uma forma de contornar erros reprodutivos e a não lactação por meio de combinações hormonais. A base para este protocolo consiste na utilização de progesterona, prostaglandina, estrógeno e somatotropina. Assim, objetivou-se avaliar as ações hormonais de estrógeno e progesterona, de formas diferentes e em grupos distintos, quantificando a produção leiteira gerada através dos protocolos de indução de lactação. Foram escolhidos no total 12 animais, sendo 06 sob avaliação do estrógeno e 06 sob avaliação da progesterona. Em ambas as avaliações, os protocolos duraram 22 dias, havendo adaptação na ordenha dos animais protocolados. Ao total foram produzidos mais de 5.000 L de leite, os animais que foram avaliados pelo estrógeno produziram 3.875 L e os animais avaliados da progesterona produziram 1.324 L; para mais, 75% dos animais retornaram à sua vida reprodutiva. Conclui-se que ambos os protocolos adaptados foram eficientes.